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A partir de 2024, o ajuste dos salários dos aposentados seguirá os critérios de atualização pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), que é a inflação oficial, mais a variação positiva do Produto Interno Bruto (PIB) dos dois anos anteriores. Com essa medida, o governo federal espera garantir mais qualidade de vida aos brasileiros, pois nos últimos anos, o reajuste visava apenas manter o poder de compra.
No entanto, essas medidas geram preocupações para as gerações mais novas, dado que o INSS basicamente aloca o recebimento dos tributos da população jovem e economicamente ativa para pagar os trabalhadores aposentados. Se considerarmos que a população brasileira está envelhecendo e somarmos o rombo da previdência, que estava em mais de R$261 bilhões, a pergunta que as gerações mais jovens devem fazer é:
Quando chegar a minha vez de receber a aposentadoria, será o suficiente para proteger os anos da minha velhice?
Além dos problemas mencionados brevemente, ainda temos o problema da corrosão da inflação.
A inflação realmente é outra forma de risco de longevidade. Se a sua carteira, ao entrar na aposentadoria, for projetada para atender às suas necessidades de gastos por 30 anos, um choque de inflação pode significar que ela só será capaz de fazer isso por 20 anos, criando insegurança financeira, especialmente nos anos mais cruciais em termos de saúde.
O risco que você enfrentará devido à inflação depende das suas circunstâncias. Por exemplo, se você não conseguiu adquirir sua própria casa ao longo dos anos e depende de aluguel, os novos reajustes do aluguel podem retirar boa parte da sua aposentadoria. Os proprietários de imóveis podem estar lidando com o aumento de impostos sobre a propriedade e custos de manutenção, mas os inquilinos estão muito mais expostos à inflação.
O que as gerações mais novas podem fazer para garantir a aposentadoria?
A menos que você esteja prestes a iniciar um novo empreendimento que promete construir uma reserva para o futuro, se você for alguém menos ativo no mundo do empreendedorismo, a solução é esta: planejamento, disciplina e não esperar pelo INSS.
Estratégias de carteira estão disponíveis para ajudar a mitigar o risco de inflação e possíveis falhas do governo em manter o pagamento do INSS para as gerações futuras. Economizar de forma constante, mês a mês, e construir uma carteira de investimentos que inclua imóveis e ativos imunes à inflação pode ser uma alternativa para as gerações vindouras. Meu conselho é que os clientes mantenham uma carteira equilibrada, com 50% em mercados financeiros e 50% em imóveis e outros ativos físicos. Claro que isso ainda depende da tolerância ao risco do cliente e da capacidade de poupar ao longo dos anos.
Se você precisar de um analista CNPI para lhe dar essa primeira orientação, você pode entrar em contato comigo, pois posso te ajudar a evitar perdas de tempo e dinheiro. Eu comparo o meu trabalho ao trabalho de um médico; você até pode tomar medicamentos por conta própria, mas por que correr o risco?