Em 14/08/2023, a Itaúsa revelou seus planos de fortalecer seu capital,
optando por emitir novas ações com um desconto de 30% em relação ao preço médio registrado entre os meses de abril e agosto deste ano. Diante desse atrativo desconto, os acionistas viram-se compelidos a subscrever suas preferências de exercício. Aqueles que optaram por não exercer esse direito, por sua vez, efetivamente abriram mão de aproximadamente 30% do valor ao qual tinham legítimo direito. O que adiciona complexidade a esse cenário é o fato de a Itaúsa ter recomposto seus recursos financeiros por meio da alienação de sua participação na empresa XP, tudo isso enquanto celebrava o anúncio do maior resultado trimestral na história da companhia.
Preocupações e Perturbações
Nos relatórios, Setubal indica que o cenário externo ainda é desafiador, o que requer cautela. Ele menciona: "As taxas de juros americanas também estão em níveis altos, os bancos centrais ao redor do mundo mantêm uma postura firme para atingir suas metas de inflação, e os conflitos geopolíticos crescentes geram incertezas sobre a economia global. Por esses motivos, continuamos a observar uma dinâmica cautelosa nos negócios."
Apreensão demasiada ou preparação devida?
A posição de caixa e equivalentes de caixa reflete essa preocupação; será que a Itaúsa não está excessivamente apreensiva em relação aos seus ativos de risco? Ou estará a Itaúsa se preparando para agir proativamente diante de possíveis oportunidades no mercado?