O Comitê de Política Monetária (Copom) do Brasil anunciou uma redução de 0,50 ponto percentual na taxa básica de juros, que agora se encontra em 12,25% ao ano.

Essa decisão foi tomada em um contexto de desafios econômicos tanto no cenário global quanto doméstico.

No cenário internacional, o Copom observou que as taxas de juros de prazos mais longos nos Estados Unidos aumentaram, a inflação permanece elevada em várias partes do mundo e tensões geopolíticas continuam a existir. Esses fatores adversos levaram os bancos centrais das principais economias a buscar a convergência das taxas de inflação para suas metas, o que, por sua vez, demanda cautela dos países emergentes.

No âmbito doméstico, o Copom constatou que os indicadores de atividade econômica estão alinhados com a perspectiva de desaceleração nos próximos trimestres.

Embora a inflação ao consumidor esteja em trajetória de desinflação, ela ainda se encontra acima da faixa compatível com a meta de inflação. Além disso, as medidas de inflação subjacente também estão acima da meta.

As projeções do Copom para a inflação futura indicam a necessidade de vigilância

devido a fatores de risco em ambas as direções, incluindo pressões inflacionárias globais persistentes e resiliência na inflação de serviços. A conjuntura atual é marcada pela  incerteza, o que requer serenidade e moderação na condução da política monetária.

O Comitê enfatiza a importância das metas fiscais para ancorar as expectativas de inflação e, consequentemente, a condução da política monetária. As reduções na taxa básica de juros visam tanto a convergência da inflação para a meta como a estabilidade econômica. O Copom antecipa novas reduções nas próximas reuniões, mantendo uma política contracionista enquanto se consolidam a desinflação e a ancoragem das expectativas. A decisão de redução de juros foi unânime entre os membros do Comitê.

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