O terceiro trimestre de 2023 apresentou um cenário de queda nos preços médios líquidos de celulose.
No entanto, a perspectiva se mostra positiva graças à crescente demanda na China, que tem impulsionado o mercado. Mesmo com essa redução nos preços, o EBITDA ajustado consolidado do trimestre atingiu a marca de R$ 3,7 bilhões, e a geração operacional de caixa alcançou R$ 1,9 bilhões.
Em relação à gestão financeira, a empresa viu sua dívida líquida em dólar aumentar para US$ 11,5 bilhões, devido a um ciclo histórico de investimentos. A alavancagem em dólar ficou em 2,7x, principalmente devido à queda do EBITDA Ajustado dos últimos 12 meses.
A Suzano também segue avançando em seus projetos estratégicos,
como o Projeto Cerrado, que tem expectativa de início das operações até junho de 2024. Além disso, a construção de uma nova caldeira de biomassa foi anunciada, bem como investimentos em celulose fluff e uma fábrica de papel sanitário, expandindo sua atuação na cadeia de valor.
No entanto, o trimestre não foi isento de desafios, já que a empresa registrou prejuízo de R$ 729 milhões, em contraste com os lucros anteriores. O impacto negativo da desvalorização cambial sobre a dívida e operações com derivativos foi a principal razão para esse resultado. Comparando com o mesmo período do ano anterior, a queda no resultado operacional e a variação negativa no resultado financeiro também contribuíram para o prejuízo, embora tenham sido parcialmente compensados por créditos de IR/CSLL diferidos.