As ações da Petrobras encerraram a sessão entre as principais quedas do Ibovespa hoje (28), seguindo declarações do presidente-executivo que indicaram uma abordagem mais cautelosa em relação à distribuição de lucros aos acionistas da empresa petrolífera.
Em uma entrevista à Bloomberg, o CEO da empresa, Jean Paul Prates, afirmou que a Petrobras adotará uma abordagem mais cuidadosa em relação ao pagamento de dividendos extraordinários, à medida que busca se estabelecer como uma potência no setor de energia renovável.
"O planejamento da administração em relação aos dividendos, incluindo a proposta de distribuição dos lucros a ser submetida à aprovação da Assembleia Geral Ordinária marcada para 25 de abril de 2024", ressaltou.
Essas declarações causaram tumulto no mercado acionário, com as ações despencando quase 6%. Os analistas interpretaram o comentário como negativo, visto que a política de dividendos é um dos principais atrativos da empresa.
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Compreendemos que a Petrobras está explorando energias alternativas, o que implica em novos investimentos e um maior nível de incerteza. Quando Prates menciona a necessidade de cautela no pagamento de dividendos, ele está antecipando possíveis desafios decorrentes desses novos investimentos. Ter um caixa robusto proporciona uma gestão mais tranquila para a empresa. No entanto, os acionistas têm uma forte preferência por receber dividendos, pois, como proprietários da empresa, mesmo que em menor escala, possuem direitos ao lucro. Para mim, prevalece a ideia de que o dono da empresa dita as regras.
Em suma, como podemos observar que, os acionistas claramente preferem receber os dividendos agora e, se necessário, reinvestir posteriormente à medida que a empresa demonstra os resultados dessa transição energética. Já a empresa prefere antecipar-se e manter o capital em caixa, evidenciando o que podemos chamar de conflito de interesses entre a administração e seus acionistas, especialmente os minoritários.
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